Estamos a mudar-nos para: http://www.projecto270.com/

30.3.10

ZAPATA VIVE! @ projecto270




PROJECTO ABERTO

convite à participação * Sábado 10 de Abril

PROPÕE, FAZ, CELEBRA!

mais vale "viver" de pé do que viver de joelhos



Zapata lutou pelo que acreditava. Nós acreditamos que é possivel mudar.
Se também acreditas, vem, faz e celebraremos juntos!

O projecto270 convida à participação no próximo sábado, 10 de Abril, a partir das 16h.

A ideia é simples: propõe o que queres fazer por email (workshop, palestra, demonstração, música, arte, performance, etc), nós programamos o desenrolar das actividades e faremos deste dia um encontro de vontades, e de vitória.

contacto: mail@projecto270.com

Saudações sustentáveis!

29.3.10

The Story Of Color

 "And the god, after screaming and squawking for quite a while, looked at his blood and saw that it was a different color, one that wasn't like the other two colors. And he went running to where the other gods were and showed them the new color, and they called this color red, the third color to be born.

 "After that, another god looked for a color to point the feeling of hope. He found it, though it took him a while, and he went to show it to the assemply of gods and they named this color green, the fourth color.

 "Another one started to dig deep into the earth. 'What are you doing?' asked the other gods. 'I'm trying to find the heart of the earth,' he answered. throwing dirt all over the place. In time, he arrived at the heart of the earth and he showed it to the other gods and they called this fifth color brown.

 "Another god went straight upwards. 'I want to see what color the world is,' he said and kept climbing and climbing all the way up. When he got very high up, he looked down and saw the color of the world, but he didn't know how to bring it to where the other gods were so he kept looking for a long while until he became blind, because the color of the world stuck to his eyes. He came down as best he could, by fits and starts, and he arrived where the assembly of the gods was and said to them, 'I am carrying the color of the world in my eyes' and they named the sixth color blue.

  "Another god was looking for colors when he heard a child laughing. He snuck up on the child quietly and, when the child wasn't paying attention, the god snatched his laugh and left him in tears. That's why they say that children can be laughing one minute and all of a sudden they are crying. The god stole the child's laughter and they called this seventh color yellow.

 "By now the gods were tired and they drank some pozol and went to sleep, leaving the colors in a little box which they threw beneath the ceiba tree. The little box wasn't closed very tight and the colors excaped and started to play happily and to make love to one another, and more and different colors were made, new ones. The ceiba tree looked at them and covered them all to keep the rain from washing the colors away, and when the gods came back, there weren't just seven colors but many more. They looked at the ceiba tree and said, 'You gave birth to the colors. You will take care of the world. And from the top of your head we shall paint the world.

"And they climed to the top of the ceiba tree, and from there they started to fling colors all over the place, and the blue stayed partly in the sky and partly in the water, the green fell on the plants and the trees, and the brown, which was heavier, fell to the ground, and the yellow, which was a child's laugh, flew up to paint the sun. The red dropped into the mouths of men and animals and they ate it and painted themselves red inside. And the black and the white were, of course, already in the world. And it was a mess the way the gods threw the colors because they didn't care where the colors landed. Some colors splattered on the men and women, and that is why there are peopled of different colors and different ways of thinking.

"And soon the gods got tired and went to sleep again. These gods just wanted sleep. They weren't like the first ones, the ones who gave birth to the world. And then, because they didn't want to forget the colors or lose them, they looked for a way to keep them safe.

 "And they were thinking about that in their hearts when they saw the macaw, and they grabbed it and started to pour all the colors on it and they streched its feathers so that the colors could all fit. And that was how the macaw took hold of the colors, and so it goes strutting about just in case men and women forget how many colors there are and how many ways of thinking, and that the world will be happy if all the colors and ways of thinking have their place."



Story by: Subcomandante Insurgente Marcos
Artwork by: Domi Dominguez

14.3.10

ECOSPRING2010 @PROJECTO270 | 20 MARÇO | 16H



"A minha mãe quer levar-me no sábado a uma quinta biológica (onde fazem criação de vegetais com bicho).
Diz que é para apoiar um modelo de comércio sustentável (metade para mim, metade para as lagartas).
Também vai haver dj's (aqueles tipos que fazem de conta que os discos são instrumentos musicais).
E teatro de sombras (sentem-se optimistas com o sol).
E contadores de histórias (os que falam a esbracejar).
E muitas outras coisas mais (nem ela sabe, mas pronto, é para me convencer).
A ideia é festejar o início da Primavera (o equinócio é às 17.32 – outra espertice, celebrarem um dia antes de toda a gente).
A minha mãe diz que vai haver muitas criancas por lá (daquelas que nasceram no século passado, como ela). Que vai ser divertido (o meu pai não quer ir). Acho que vou levar a bicicleta (para sustentar o meu regresso, não vá ela encontrar-se por acaso com algum ex-colega que reencontrou no facebook."

PREÇOS:
Entrada livre até às 22h, 5 euriços a partir dessa hora
Preço do Jantar: 12€ com chá ou copo de vinho incluído .
É necessário RESERVAR até dia quinta feira, dia 18 para mail@projecto270.com ou telefone: 91 824 15 50

EMENTA DO JANTAR:
Sopa de miso cevada e urtigas
Saladas varias com germinados
Alga hiziki com cenoura
Sobremesa; gelatina de limão com flores de borragem.

Omnívoro
arroz de galinha (se quiserem pode ser de cabidela)

Vegetariano\macrobiótico
Mochi no forno com legumes
Estufado de tofu frito

COMO CHEGAR:
De bicicleta:
Apanhas o barco em belém para a trafaria, na trafaria segues pela ciclovia até ao centro da costa e o resto do caminho é sempre em frente (como no exemplo de carro). São sensivelmente 30 minutos a pedalar.

De autocarro:
Em lisboa podes apanhar no areeiro ou na praça de espanha, directamente para a costa. Na costa tens o 130 que pára mesmo à porta.

De carro:
Virar para a costa da caparica (IC20) na saida da ponte, e seguir sempre em frente.
Na entrada da costa (semáforos), virar à esquerda e seguir sempre em frente.

Em todo o caso é preciso passar toda a cidade, campo da bola, parques de campismo, praias da mata e riviera, descida das vacas (pequena ponte). É a entrada à direita (lado do mar) imediatamente a seguir. Tem um caixote do lixo verde à entrada, paragem de autocarro em ambos os lados da rua. Se passares à frente da praia da raínha, já andaste demais, tens de voltar para trás uns metros, a refêrencia é a paragem de autocarro.


[<http://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&msa=0&msid=104610164592880383251.0004817112d94ef940f63&ll=38.662727,-9.188175&spn=0.091549,0.153637&t=h&z=13&iwloc=0004817112df3bb22c3c5 <http://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&msa=0&msid=104610164592880383251.0004817112d94ef940f63&ll=38.662727,-9.188175&spn=0.091549,0.153637&t=h&z=13&iwloc=0004817112df3bb22c3c5> >]



e mais: 
 


É com muito prazer que vos apresento esta Oficina (workshop) "Papel de Agáve" desenvolvida por Congerminação, um projecto para o desenvolvimento da relação entre a arte e a natureza!
Esta oficina terá lugar dia 20 de março das 10h ás 12h e das 13h ás 15h, no Projecto 270.


Como podemos nós fazer papel a partir de plantas fibrosas?
Colhemos as plantas reunindo o elemento terra. Cozemo-las fundindo os elementos água e fogo. Deixamo-las secar envolvidas pelo ar. E teremos um papel natural e orgânico feito de quatro elementos. Ainda podemos usar pétalas de flores, líquenes ou folhas para ornamentar este papel completamente são.

Duração
4 horas
Publico alvo
A partir dos 6 anos de idade e sem limite de idade.
Custo

16 euros por participante incluindo a  
folha de papel de agáve e um pequeno livro com todo o processo.

A todos os interessados agradece-se a confirmação até dia 18 de março com a transferência dos 16 euros por pessoa na conta 0035 0183 0069 9958 0004 2  Luis Simões, e o envio do comprovativo para luissimoes2005@gmail.com

Em caso de alguma duvida contactem
Luis Simões ( o coordenador )
96 614 41 90
luissimoes2005@gmail.com


3.3.10

Curso Agricultura Não-Violenta @ projecto270


Curso Agricultura Não-Violenta @ projecto270


“We abuse the land because we regard it as a commodity belonging to us. When we see land as a community to which we belong, we may begin to use it with love and respect." -- Aldo Leopold

A Agricultura Biológica é considerada como ferramenta indispensável para o combate às alterações climáticas, à perda de biodiversidade e como garante da soberania alimentar. Seguindo esta linha, o projecto270 desenhou uma formação que visa habilitar cada um de nós a dar um contributo para a resolução do problema ambiental, através de uma agricultura não-violenta que se caracteriza num jardim comestivel.

A práctica de uma agricultura biológica não-violenta permite aplicar várias maneiras de mitigação climática subscritas no relatório Stern, ao mesmo tempo que melhora a qualidade de vida das pessoas, quer pelos alimentos produzidos, quer pelo melhoramento da qualidade do ar e da paisagem gerados.



Data: Domingos 28 de Março, 11 e 18 de Abril, 02, 16 e 30 de Maio

Local: projecto270, Costa da Caparica

Duração: 30 horas (6 sessões de 5 horas cada)

Horário: das 14h às 19h

Investimento: 125 euros

Programa: ver abaixo


Info: 91 408 23 18




Programa:



1 - História dos jardins comestiveis ao longo dos tempos, importância actual deste modo de produção

1.1 Princípios gerais do cultivo biológico de plantas

1.2 O solo: estrutura, composição, propriedades e comunidades biológicas associadas

1.3 A Água

1.4 A biodiversidade e a manutenção do ecossistema do jardim comestivel



2 - Manutenção da fertilidade de um jardim

2.1 Rotações de cultura

2.2 Compostagem e vermicompostagem

2.3 Fertilizantes liquidos



3 - Princípios de desenho de um jardim

3.1 Sistemas de rega

3.2 Instalação de sebes, variedades e funções

3.3 Consociações de culturas

3.4 Aplicação no terreno do desenho desenvolvido



4 - Trabalhos no jardim ao longo do ano

4.1 Sementeiras, plantações e clones

4.2 Prevenção, detecção e controlo das principais pragas e doenças

4.3 Producção de sementes, recolha, colheita e armazenamento



5 - Desfrutar do jardim

Recolha de produtos, confecção e consumo.

+ barragens? não!



Os rios portugueses estão perante uma grave ameaça – a construção de 11 novas grandes barragens. 5 das quais, na bacia do Tâmega!
Tal tem sido vendido como um factor de desenvolvimento económico, social e até ambiental mas os factos evidenciam uma enorme destruição ambiental, a perda de muitas centenas de hectares de terrenos produtivos e/ou protegidos, a deterioração da qualidade da água e a perda irreversível de património cultural. Estes e muitos outros prejuízos por um acréscimo de apenas 3% de produção de electricidade. Prejuízos que têm sido anunciados como indispensáveis muito embora sejam conhecidas alternativas que permitiriam atingir os mesmos objectivos: reforço de barragens já existentes, eficiência energética, outras energias renováveis, etc…
Assim, dia 13 de Março de 2010, na ponte de Amarante sobre o rio Tâmega, vamos reunir cidadãos, associações, comunicação social e movimentos vários numa grande manifestação de oposição a esta política errada.
Apareça por volta das 12h00 e junte-se ao movimento que vai parar estas barragens! E não se esqueça de divulgar esta mensagem por todos os seus contactos.

Sabia que…?
…já existem mais de 165 grandes barragens em Portugal?
…a transformação de um rio de água corrente num lago artificial põe em risco a qualidade da água e muitas espécies de animais e plantas?
…só a barragem de Fridão vai destruir centenas de hectares de Reserva Agrícola e Reserva Ecológica Nacional, pontes antigas, praias fluviais, uma ETAR e muitas habitações?
…as barragens não criam empregos e que aliás a EDP tem várias barragens sem ninguém a trabalhar no local?
…é obrigatório fazer um estudo conjunto de todas as barragens no Tâmega e tal não foi feito?
…existem alternativas mais baratas e com menos prejuízo para o ambiente e para as populações? Como o aumento de potência das barragens já existentes, a aposta na eficiência energética, a energia solar…
http://salvarotamega.wordpress.com/

Intervenção na Assembleia Municipal de Almada, 25.02

Boa noite,

O meu nome é Tania Simoes, faço agricultura biológica nas terras da costa, e juntamente com o meu companheiro Nuno Belchior, representamos o projecto270.
 

No projecto270 fazemos da nossa experiencia uma partilha:

Acreditamos na produção agricola sustentavel em direcção à soberania alimentar, optimizando o uso dos recursos locais para minimizar os impactos negativos sentidos no plano socio-economico e no ambiente.

Acreditamos na agricultura biológica porque esta cria sistemas de cultivo resilientes, capazes de assegurar cadeias alimentares locais e de contribuir para o combate às alterações climáticas, bem como é um método altamente efectivo na questão do sequestro de carbono.

Segundo a IFOAM, dependendo da gestão implementada e de variaveis tais como: tipo de solo, clima e niveis de carbono iniciais; as taxas de sequestro de carbono em terra arável podem variar entre 200kg a 2000kg de carbono por hectare por ano.

Acreditamos que no panorama actual, precisamos de um paradigma alternativo de desenvolvimento agricola, que incentive a sustentabilidade, a biodiversidade, o ser ecologico e socialmente mais justo.

Acreditamos que os pequenos agricultores têm uma importância central para as respectivas comunidades, e são a solução para a independencia alimentar.

Acreditamos que a fim de proteger os meios de subsistência que ainda nos restam, a segurança alimentar dos cidadãos e a sua saúde, os empregos, o ambiente, a produção alimentar tem que permanecer nas mãos de agricultores sustentáveis em escala reduzida e não pode estar sob controle de grandes companhias ou cadeias de supermercados do agro-negócio.

Sabemos que a Câmara Municipal de Almada é sensivel a estas questões, como tal e tendo em conta o que descrevi, gostariamos de saber a posição da Câmara Municipal de Almada relativamente às terras agricolas que muito têm dado que falar, nas Terras da Costa.

Gostariamos ainda de saber a vossa posição em relação ao projecto270 e às actividades que temos vindo a desenvolver nos últimos sete anos, visto que apesar de várias tentativas de aproximação e colaboração com alguns dos vossos serviços, continuamos a não ter trabalho conjunto, e não percebemos este impasse.
 

Se caminhamos no mesmo sentido, o que está a faltar para construirmos soluções viaveis?


Obrigada.