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11.2.09

o projecto270 patrocina: isto não é normal...

SiNOPSE

Sempre que digo uma piada ou faço um truque, existem sempre milhares e milhares de pessoas que bocejam e dormem. Mas as duas que ficam atentas exclamam sempre, em uníssono, "Isto não é normal!" (Obrigado, Pais). Este é um espectáculo sobre a minha falta de normalidade e sobre as dificuldades de ser mágico num mundo tão absurdo como o de hoje… e, possivelmente, como o de amanhã também. O público é convidado a entrar numa viagem pelo ao meu quotidiano, onde memórias e inspirações vagueiam à espera de serem concretizadas em algo novo. Aviso também que as mulheres não serão serradas ao meio, que não existem coelhos nem cartolas e que dispenso qualquer piada que envolva o desaparecimento da sogra de um dos espectadores presentes. É que essas são as coisas normais, e isto não é normal.

Helder Guimarães

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Numa época em que somos dominados pela cultura de massas, devemos privilegiar o contacto directo com pessoas, promovendo actividades culturais de cariz intimista. Como esse propósito, este espectáculo está desenhado para pequenos auditórios e necessita da colaboração do público. Este espectáculo é a tentativa de juntar o lado mais humano do teatro e o lado mais teatral do ilusionismo, criando um objecto artístico novo. Helder Guimarães é, actualmente Campeão Mundial de Magia com Cartas e o único português que alguma vez conseguiu tão elevada distinção. Combinando a sua actividade profissional com a sua formação em Estudos Teatrais, arrisca neste projecto a fusão entre estas duas áreas. O ilusionismo tem, hoje em dia, diversas facetas que são desconhecidas do grande público. Já não existem só os mágicos que se vestem de preto, nem os mágicos de circo com "partenaires" de lantejoulas. Estes estereótipos existem, e existirão sempre, mas não são os mais interessantes nesta área. Depois de ter conquistado o título em 2006, Helder Guimarães tem viajado por todo o mundo, desde Japão, Estados Unidos, Brasil, Finlândia, Coreia do Sul, Argentina, Inglaterra e Espanha, utilizando apenas um baralho de cartas nos seus espectáculos, executando as suas criações próprias e não se limitando ao papel de executante. Esta qualidade artística, que lhe é reconhecida internacionalmente por profissionais da área, deve ser reconhecida no seu próprio país.
E se pensa que por conhecer um ou dois "truques" de cartas, já sabe alguma coisa, peço-lhe que volte a pensar outra vez. Helder Guimarães transporta para os tempos modernos a palavra prestidigitação, onde a técnica é tratada ao pormenor, tentando ser tão perfeita quanto invisível.
A temática deste espectáculo é, essencialmente, a imaginação. Um trabalho encima do mundo interior de Helder Guimarães e como esse se expressa através da magia com cartas. As ligações às diferentes épocas (anos 80, 90 e primeiros anos de séc. XXI) são trabalhadas de forma cronológica, tentando sempre que possível associar aos diferentes acontecimentos que foram acontecendo na sociedade (nem sempre os mais marcantes, mas aqueles que maior influência tiveram no seu percurso artístico). Com esta base, os objectos existentes são apenas a porta para entrar num mundo de ilusão. Tal como Alice entra para o País das Maravilhas, o espectador é convidado a entrar num universo de impossibilidades mentais e visuais, aliadas ao sentido de humor. Esta nova abordagem mágica pode atrair novos públicos às salas de espectáculos e permitir o desenvolvimento da magia enquanto tipologia de espectáculo.

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Ficha Artística

Autoria e interpretação: Helder Guimarães
assessoria mágica: José Manuel de Guimarães
Cenografia: António Ribeiro / Ricardo Preto/ Helder Guimarães
Adereços: Mª Fátima Guimarães/ José Manuel de Guimarães
Consultoria de imagem: Marta Anjos
Banda Sonora: Pedro Marques
Coordenação Técnica: Dário Pais
Design Gráfico: Nuno Coelho
Fotografia: Tânia Simões
Produção Executiva: Sandra Simões

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Em cena de 12 de Fevereiro a 1 de Março 2009
Quinta a Sábado às 22h
Domingo às 16h
Teatro Casa da Comédia
Rua São Francisco de Borja 22, Lisboa
Preço dos bilhetes: 10 €
Classificação Etária: M12

www.helderguimaraes.com
www.istonaoenormal.com
in.qualquercoisa@gmail.com
Informações e reservas:
91. 917 50 69 / 96. 776 7512
21.395 94 17 (Teatro Casa da Comédia)

5.2.09

projecto270 @ seminário Semear e Colher no espaço urbano

SEMINÁRIO
SEMEAR E COLHER NO ESPAÇO URBANO
Em movimento pelo uso da terra e pelas culturas tradicionais

Data: 10 de Fevereiro
Local: Auditório da Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, Vila da Moita
Promotores: Município da Moita (Divisão de Salubridade e Ambiente/ Sector de Ambiente); Centro de Formação das Escolas do Barreiro e Moita
Público-alvo: Docentes de estabelecimentos escolares; técnicos de ambiente, técnicos da área social e de planeamento urbano, decisores, investigadores, público em geral.

Enquadramento: Este Seminário insere-se num ciclo de quatro seminários que o Município organiza anualmente sobre temas relacionados com práticas de agricultura biológica. A agricultura urbana é uma realidade com vantagens reconhecidas em muitos países e promovida por governos locais e regionais e será o tema principal deste seminário. O Município da Moita desenvolve desde 1999 diversas actividades de promoção da horticultura em modo biológico: Projecto Agricultura Biológica e Compostagem nas Escolas, iniciado em 1999 para o desenvolvimento de hortas biológicas nas escolas; Mãos à Horta, mini-curso sobre como fazer uma horta biológica, promovido desde 2002, com o objectivo de divulgar junto dos munícipes práticas de horticultura biológica em pequenos terrenos; e finalmente a Biofesta – Mostra de projectos e produtos biológicos, evento anual iniciado em 2005, que inclui as vertentes de feira de produtos biológicos, divulgação dos projectos escolares e de fórum de palestras e debate, demonstrações culinárias, etc.

20:10h - Agricultura biológica e reabilitação de uma parcela de terreno em Paisagem Protegida
Tânia Simões e Nuno Belchior, Projecto 270 – Almada

Participação: Aberta e gratuita, sem inscrição prévia.

1.2.09

fórum social mundial


Boaventura Sousa Santos
defende ainda a adopção de sistemas económicos que se pautem nas concepções indígenas, o viver em harmonia com a natureza.