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18.12.09

projecto270 @ Gymnasium 11_12









Conhecer melhor o grupo de jovens activistas e estabelecer laços de confiança foi como começámos o dia, com dinâmicas de grupo e jogos, apresentações dos vários projectos presentes, com especial destaque para o grupo Reclaim the Fields suéco, que durante um ano desenvolveram uma horta comunitária com o intuito de produzir quantidade suficiente de vegetais biológicos para alimentar cerca de 400 activistas por dia durante este encontro. A sopa suéca é muito apreciada, sobretudo porque é sempre muito saborosa, muito quente, paga por doação, e muito reconfortante com o frio que se faz sentir. E se ainda houver alguém com fome, faz-se já outra num instante. Muito amor.
Esta cozinha comunitária tem como base a zona de restauração do complexo, DGI-Byen, onde se passa o klimaforum, e é também o ponto de encontro dos participantes das conferencias.
O ambiente por aqui é extremamente diversificado, tanto pelas diferentes nações presentes, como pelas diferentes gerações, e o melhor é que há uma constante troca de experiencia, sem qualquer tipo de fronteiras ou preconceitos, horizontal. Toda a gente é importante para o processo, todos têm algo a acrescentar, potencializando assim esta viragem necessária de forma de estar em sociedade.
Assistimos a mais um forum sobre justiça climática, soberania alimentar e energética, com apresentações intensas de cerca de 15 entidades, organizado pelos Friends of the Earth.
Vários problemas são focados: a privatização da atmosfera, a responsabilidade do agronegócio e da exploração de petroleo nas alterações climáticas, soberania alimentar e energética, justiça climática.
À tarde deslocamo-nos novamente a Christiana, onde assistimos à apresentação de vários facilitadores do curso Ecovillage Design Education, incluíndo os nossos queridos amigos de Findhorn Prachar, Jane e May, como sempre empenhados em germinar sementes para o futuro, de uma forma holistica.
Começam as reuniões. Ao regressar planeamos a manifestação de amanhã, a primeira. A postura da coalição Climate Justice Action e dos vários movimentos que a integram, bem como Reclaim The Fields e Via Campesina, é a da não-violência, e do dialogo. Formamos grupos de afinidade para estabelecer laços mais estreitos, e reforçar a segurança. Os helicopteros policiais já começam a invadir os céus de Copenhaga, mapeando as manifestações espontaneas que começam a crescer um pouco por toda a cidade. A cada hora que passa, mais gente chega...

Tânia Simões