Sob o disfarçe de protecção da natureza, companhias trans-nacionais usam negociações internacionais para aumentar o seu controlo sobre os recursos naturais.
Muitas das soluções apresentadas para fazer frente às alterações climáticas e à perda da biodiversidade (agrocombustiveis, plantações e árvores OGM, sementes Terminator, áreas protegidas...) conduzem à privatização da biodiversidade, à custa das comunidades rurais e indigenas. O último avanço das companhias agricolas trans-nacionais é a criação de 532 patentes de genes de plantas agricolas supostamente resistentes às alterações climáticas.
A união de movimentos sociais e redes activistas apela ao protesto sob o mote: "Natureza para Pessoas, Não para Negócio!"
Acreditamos que sob o cenário de uma destruição ambiental massiva devido à pilhagem dos recursos por interesses corporativos, um fim imediato à privatização e uma distribuição justa dos recursos naturais para o beneficio das comunidades locais é uma prioridade.